Especial Escritores Sionenses

O Colégio Sion é um celeiro de escritores, você sabia? Fomos atrás de histórias bem interessantes de pais, ex-alunos e filhos que têm o hábito da leitura, desenvolveram sua criatividade e se tornaram escritores.

Mariana Schuchovski, ex-aluna Sion e mãe dos alunos Leonardo Schuchovski Gaziri (EF1) e Victoria Schuchovski Gaziri (Inf 5B), conta que o livro faz parte da família e que o colégio tem grande participação como incentivador da leitura. “Entrei no colégio na pré-escola e saí após concluir o ensino de magistério. No Sion, nós, alunos, sempre fomos incentivados a ler muito, escrever muito e principalmente refletir sobre o que líamos e escrevíamos”, conta.

O marido, Luiz Gaziri, escreveu um livro chamado “A Ciência da Felicidade”, que trata sobre as escolhas que fazemos nas nossas vidas e como elas impactarão sobre a nossa felicidade. “Quando o Luiz terminou de escrever seu livro, Leonardo, que recém tinha aprendido a ler e a escrever, começou também uma jornada como escritor. Primeiramente, ele escreveu “O colega”, depois lançou: “O Ninja” e a saga terminou com “O Galo”.

Recentemente, ele escreveu também um livro didático em inglês para ensinar Victoria, sua irmã menor, a falar o idioma, utilizando como exemplo o próprio livro de suas aulas. Veja que espaço incrível podemos dar para a criatividade das crianças quando cultivamos o hábito da leitura, da escrita e de momentos em família”, orgulha-se.

Já a mãe Mônica Rohr conta que o livro é muito importante para a família. “Lemos muito! Eu e meu marido. Nossas filhas desde bebês escutam historinhas! O livro nos transporta para muitos novos universos”, relata.

Ela diz que a filha, Beatriz da Costa Rohr, fez um curso para pequenos autores e já saiu de lá com uma ideia na cabeça. O livro chama-se “O calo que não era no pé” e trata do nódulo que a impedia de fazer o coral na escola. “Ela ajudou as pessoas a entender o que é um “calo” – nódulo nas cordas vocais, e perceber que uma dificuldade pode se tornar uma bela aprendizagem. Ela tinha 9 anos quando escreveu e hoje tem 12 anos. Foi um marco na vida dela”, afirma. Na orelha do livro, Beatriz explica o que a motivou a compartilhar sua história: uma dificuldade pode tornar-se um grande aprendizado.
E olha que gesto lindo teve o aluno Lucas Rojas Tibilletti. Ele escreveu As 10 histórias do amor, com ilustrações de Bernardo Augustus. Ele enviou o livro ao Papa Francisco e não é que o Santo Padre retornou com uma resposta?! O livro traz a visão ingênua das crianças sobre o nosso mundo. Genuíno e sincero. Parabéns à comunidade de escritores e que venham muitos outros por aí!


 Um livro nasce de diversas maneiras. A inspiração da prof. de Educação Física da EI do Sion Batel, Manuela Braz Ceccatto, veio de dentro da sua própria casa. O livro “Socorro… meu filho reclama de tudo” surgiu da experiência com o seu filho. “Durante 10 anos aprendi muito sobre o Transtorno de Oposição Desafiante e me senti encorajada a ajudar e compartilhar com outras mães e educadores a minha vivência”, comenta.

São dicas e relatos que podem ser utilizados a outros desvios do comportamento infantil. O objetivo principal é refletir sobre nossas atitudes diante das dificuldades do dia a dia. “Com certeza é uma experiência única ter um livro publicado, principalmente sobre um tema atual e que necessita ser debatido”, conta a escritora.

Aliás, Leonardo, seu filho de 12 anos, é o talentoso ilustrador da obra e, segundo a mãe Manuela, a relação dos dois se fortalece dia após dia. Informações sobre o livro podem ser obtidas com a própria professora, no insta @manubraz0207.


A ex-aluna Sion Carolina Cavalcanti Pedrosa é escritora e ela conta que o colégio contribuiu muito para o que ela é hoje. “O Sion me instigou a ler, adorava estar na biblioteca e o colégio sempre fomentou a interpretação dos textos, o livro do mês, a poesia do mês, sempre gostei. Eu escrevi minhas primeiras historinhas lá no Sion. Um dos livros que me marcou muito foi Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque”.

Após se formar em Direito e desde 2016 começou a escrever com maior regularidade e o primeiro livro foi lançado em 2019 na livraria da Vila foi “Cartas aos Cinéfilos”, com crônicas sobre 90 filmes e o seu olhar sobre aquele filme.

Mas ela conta que a sua paixão é mesmo a poesia, que ela diz ser resultado da poesia do mês, exercício realizado na sua época de Sion. Seu segundo livro é “Aos Sonhadores”, um livro de poema livre, que traz vários aspectos.

“Foi praticamente inteiro feito na quarentena. É um livro que traz muito alento, inspiração e alegria para quem vai ler”. Publicada pela editora Chiado, Carolina conta que a obra está circulando agora. E ela já pensa no terceiro livro.

Para quem quer se aventurar pelas letras, tem que ler muito. “Parece clichê, mas tem que ler muito. Não precisa ter lido a infância inteira. Sempre é tempo para começar. E escrever muito, todos os dias. A escrita é um trabalho de autoconhecimento, um trabalho de cura”.

E ela afirma que o Sion fez toda diferença. “Se não fosse essa forma de ver o mundo, através do Ramain, eu acho que não teria tido essa formação multidisciplinar, ter essa força de seguir meus sonhos”, conclui.

Os livros podem ser adquiridos pelo site da editora Chiado e a escritora tem um blog e redes sociais chamados @cartasparacarolina


Thiago Tizzot ama tanto os livros que se tornou dono de uma editora, a Arte e Letra.

Ex-aluno do Sion, ele estudou entre 1982 e 1994 no Colégio. O empresário e autor de livros relata que o incentivo à leitura era um constante estímulo que recebia para criar e desenvolver seu próprio raciocínio. “O contato com arte, música e outras atividades foram uma grande contribuição também”.

Thiago, cuja filha estuda no Sion, afirma que a relação da filha com os livros começou bem cedo. “Ela sempre se interessou e hoje lê bastante”. Thiago já escreveu os livros “O Segredo da Guerra”, “A Ira dos Dragões”, “Três Viajantes” e “Esqueletos que Dançam”. “Os livros estão sempre presentes, seja editando, selecionando para a livraria, escrevendo ou lendo. Quase sempre estou trabalhando com um livro”, conta.


A ex-aluna Juliana Tavares Alberti estudou no Colégio Sion da pré-escola até o Ensino Médio e traz muita memória daquela época. “A língua portuguesa fazia parte do dia a dia na escola, escrevíamos muito. Além disso, tive ótimas professoras de português”, relembra.

A escritora criou obras direcionadas aos adultos e outras para as crianças. Para os adultos, ela é autora dos e-books “Um diário de evolução espiritual”, “Crônicas Transparentes” e “Pingos nos is”. Já para as crianças, escreveu os e-books “O menino que tinha medo do vento”, “Marquinhos e o Chapa Chapéu”, “Trocando Letras” e “Poesias de Sophia”. Ela nos conta como é o seu processo de escrita. “Para mim, o processo é intuitivo. Apenas a escrever e deixo fluir. Depois do processo criativo entra a revisão de texto”.

Juliana afirma que a leitura promove expansão de consciência e nos ajuda a praticar o foco e a concentração. E, claro, também contribui para que possamos nos comunicar melhor através da fala e da escrita.


De uma observação do mundo, eis que surge um novo escritor. Essa é a história do aluno Gabriel Schmidt Camloffski, de 11 anos. Ao acompanhar a crise internacional envolvendo a Amazônia, Gabriel se sentiu incomodado.

Desse desconforto surgiu o livro em forma de história em quadrinhos chamado “A Revolução das Plantas”. É a história de três personagens que combatem a poluição causada por uma fábrica de doces. A narrativa leva o leitor a refletir sobre preservação da natureza e o combate à poluição.

Esse é o resultado do protagonismo e da autonomia ensinados pelo Sion e que certamente Gabriel já está exercitando. Que muitos outros sionenses sigam esse exemplo e coloquem no papel sua visão de mundo.

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