Ser voluntário é um ato de desprendimento e amor ao próximo. É um ato espontâneo, generoso, que faz a diferença na vida das pessoas. Voluntário é aquele que faz desde gestos simples até grandes atos pela sociedade. Está em cada um a possibilidade de ser a diferença na vida de outras pessoas. Para isso, basta atitude. E os alunos do Sion têm isso de sobra, porque são incentivados desde tenra idade a realizar ações voluntárias, participar de grupo de jovens e de se ajudar entre si. Confira a importância do voluntário na visão dos alunos do Ensino Médio do Sion.
A aluna Gabriella Campos (Sion Solitude) considera a prática de atividades voluntárias essenciais para aqueles que as recebem. “Muitas vezes nos esquecemos dessas pessoas que precisam de nosso tempo e dedicação para ter uma qualidade de vida melhor. Sendo assim o Dia Internacional do Voluntário é importante para nos lembrarmos que aquilo que para nós pode ser apenas um projeto, um tempo gasto ou uma corriqueira “boa ação”, é para alguém uma mudança de qualidade de vida”.
Disposição em fazer o bem
Ela conta que já participou de alguns projetos sociais, como arrecadação de caixas de leite para o projeto Brasil Sem Frestas, e arrecadação de brinquedos para crianças carentes (ambos através do escotismo). E relata a sensação desse momento. “Em cada ação eu me vi confrontada pelo meu conforto e maravilhada de ver como atitudes simples e colaborativas podem ter um alcance tão grande na vida de pessoas que precisam de nossa disposição em fazer o bem”.
Já o aluno do Ensino Médio, Augusto Oliveira Doria Barbosa (Sion Batel), defende que o Dia do Voluntário deveria ser melhor difundida. “Essa data me lembra sobre como fazemos tão poucos atos para ajudar o próximo no nosso dia a dia. Das mais simples até as mais organizadas, as ações são muitas vezes ignoradas por nós. Esse dia nos lembra que qualquer atitude para qualquer um, que tenha como objetivo apenas ajudar o próximo, é um ato de amor. Espero que as pessoas passem a pensar mais nesse dia e comecem, aos poucos, a fazer sua parte em acabar com as desigualdades que nos rodeiam”.
Mãe incentivadora do filho voluntário
Augusto realiza junto com a mãe, Keli, algumas ações independentes de voluntariado na empresa onde ela trabalha. “Começamos trabalhando para ajudar campanhas na empresa onde ela trabalha, com arrecadação de roupas de inverno e de lenços para mulheres com câncer. Nesses primeiros trabalhos, minha participação era mais na parte administrativa, contabilizando, organizando e ajudando no transporte, mas já era uma ação que me dava orgulho de realizar”, conta.
Ele lembra que fizeram também uma grande campanha independente para ajudar o Lar de Idosos Recanto do Tarumã, que precisava de diversos recursos. Ao entregar os 100 quilos de feijão arrecadados, ele teve a chance de interagir diretamente com os idosos. “Foi a primeira vez que pude perceber o bem que faria todo o feijão e que os atos eram mais do que apenas números. Estávamos ajudando diretamente aquelas pessoas, foi uma sensação de felicidade muito grande. A satisfação de ver que você fez o dia de alguém melhor é uma das felicidades mais puras que existem”.
Ajudar com amor é o significado de ser voluntário
A aluna Isabela Jacomini Kiçula (Sion Solitude) aponta que a data reforça o quanto os voluntários fazem a diferença para pessoas e comunidades onde vivem e trabalham. Todos os dias, cerca de um bilhão de pessoas fazem essa diferença no mundo. “Para mim, ser voluntário significa muito mais do que só ajudar. Significa ajudar com amor, prazer, fazer o bem para o próximo e ver o sorriso de satisfação e alívio de quem mais precisa”.
A aluna conta que já fez ações voluntárias e teve um sentimento muito gratificante. “Eu me coloco no lugar dessas pessoas e vejo o quanto a nossa ajuda é importante para elas. Ser voluntário é fazer o bem e eu espero que todos um dia possam ser voluntários também”.
Empatia e gratidão
Para o aluno Gustavo Henrique Leal (Sion Solitude), cada estudante pode fazer sua parte. “O dia 5 de dezembro é o Dia Internacional do Voluntário e eu, como estudante, vejo uma importância muito grande nesta data, porque ela nos faz lembrar que precisamos fazer boas ações e que devemos sim ajudar o próximo independentemente de quem seja ele”.
Para ele, ser voluntário é ter empatia pelo próximo, ver uma situação e poder ajudar. “Posso dizer que já fui voluntário algumas vezes, na igreja sempre ajudando no retiro, no grupo de jovens e também já doei alimentos e a sensação de fazer esse trabalho se resume a uma única palavra: gratidão. É gratificante ajudar os outros, gratificante ver as pessoas agindo e gerando o bem”.
Para o aluno Pedro Boff (Sion Batel), muitas vezes o ato de se voluntariar acaba sendo banalizado e esquecido, mas isso não deve acontecer. “Ser voluntário é ser solidário com o próximo e além de tudo é fazer o bem sem ver a quem”.
A experiência como voluntária dos Jovens Amigos Sionenses
A aluna Maria Eduarda Domit Zaniolo Leisner (Sion Batel) conta sua experiência como voluntária, atividade que, para ela, é uma maneira de amar ao próximo, ajudando aqueles que necessitam. “É uma busca por mudança, uma maneira de trazer coisas boas ao mundo e àqueles que nele vivem”.
Durante três anos, Maria Eduarda participou do JAS (Jovens Amigos Sionenses), um projeto feito pela escola que incentiva a solidariedade e realiza diversas ações sociais. “Fazíamos campanhas de arrecadação de alimentos, brinquedos e outras coisas, sendo uma das maiores a arrecadação durante os Jogos Internos, oportunidade na qual arrecadamos, separamos os alimentos e depois fomos ao local para o qual o alimento seria doado. Foi imensamente gratificante. Um dia fomos a uma creche levar as arrecadações e passamos o dia brincando com as crianças. Foi um momento muito bonito que eu vou levar comigo para sempre. A alegria das crianças não tem preço. Ver a alegria das pessoas ao receberem as doações era incrível. É muito bom poder ajudar aos outros. O mundo precisa de mais empatia e solidariedade. É um bem mútuo, traz um enorme aprendizado e também traz novas experiências enriquecedoras”, afirma.
