Aniversário de 24 anos do Sion Solitude

Na comemoração dos 24 anos do Sion Solitude, a vice-diretora Sandra Sfair relembra que o colégio vem de outra escola chamada Escola Comunitária Professor Joaquim Franco. “Foi assim: Mère Belém, fundadora e superiora das Irmãs do ramo Contemplativo da Congregação Nossa Senhora de Sion, tinha uma grande preocupação. ´Tanta criança neste bairro, carentes, e nenhuma escola que elas possam frequentar’. Conversou, então, com Irmã Maria Cristina, superiora do Colégio Nossa Senhora de Sion do Batel. As duas se juntaram e resolveram a questão. No terreno próximo do conhecido como Convento Solitude, havia a casa de campo da família Franco, família da Mère Belém, que estava abandonada. Ela perguntou à Irmã Cristina: ‘Pode ser aqui a escola?’ E toda a Comunidade das Irmãs de Curitiba, liderada pela Irmã Cristina, o Sr. João, carpinteiro do Colégio, fizemos uma profunda e cansativa faxina no local, além de pintarmos e serem consertadas as partes destruídas pelo tempo. E a casa ficou, enfim, pronta para se tornar um lugar de aprendizado. Essa foi a resposta dada. Todos os dias, lá íamos nós do bairro do Batel para Solitude. Estrada estreita, de mão dupla, vista descampada. Matriculamos as crianças da proximidade e começamos o trabalho com elas. O nome da Escola Joaquim Franco homenageava o irmão da Mère Belém que nos cedeu também o terreno para a construção futura da escola mais expandida. Pela manhã, nós, irmãs Ana Cristina, Dulce Maria e eu, Sandra, íamos com a coordenadora Beth, trabalhar com as crianças. À tarde, eu levava as alunas do 3º ano do Magistério, para o estágio delas na alfabetização dos meninos. A escola atendia crianças até a 4ª série do então Primário. Era o ano de 1968. E o bairro cresceu e com ele a demanda da escola. Os pais começaram, então, a pedir que seus filhos continuassem ali e que fossem criadas as séries maiores. Trinta anos depois, portanto, em 28 de novembro de 1998, o Colégio Nossa Senhora de Sion da Solitude foi inaugurado. Do grupo original, eu ainda permaneço. Semente posta, trabalho ininterrupto, reconhecimento. Perguntam o que o Colégio significa para mim. Bem, ele é como um filho, que vi nascer, crescer, desabrochar, criar frutos. Enfim, é pedaço de mim. Eu? Pedaço dela”.

E a diretora Luciana Gonçalves também compartilha suas lembranças:
“Faço parte da equipe de coordenação do Sion Solitude desde antes da sua inauguração oficial, em 28 de novembro de 1998. Tenho muito orgulho em fazer parte dessa história do Colégio que ajudamos a “construir”. Quando voltamos alguns anos, lembramos da quadra de areia, do circo, das salas de aula com móveis mais antigos, entre outras lembranças que nos fazem valorizar tudo o que, aos poucos, foi modificando. Acompanhar o crescimento, a alegria e o desenvolvimento das crianças nesse nosso espaço, que permite o contato com a natureza e com alguns animais, nos faz sentirmos privilegiados. Quantas conquistas de alunos que hoje retornam para rever os professores, conversar conosco, revisitar o colégio que tinham na memória. Atualmente já temos uma história: alunos formados, trilhando caminhos de sucesso e destaque, mas acima de tudo e nossa maior alegria, pessoas “do bem” que fazem a diferença na sociedade”.

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