O Colégio Sion é mais do que uma instituição de ensino. É uma experiência que impacta vidas. Prova disso é a história de José Rocha Faria Neto, ex-aluno do Sion Batel, médico cardiologista, professor universitário e pesquisador. Seus anos no colégio moldaram não apenas sua formação acadêmica, mas também sua abordagem profissional e pessoal.
Uma jornada no Sion
José cursou o Sion Batel de 1980 a 1986, passando do terceiro ano do primário ao primeiro ano do então “científico”. Ele integrou a primeira turma deste nível de ensino no colégio, que anteriormente oferecia o magistério para o segundo grau. Durante esse período, o aprendizado no Sion ia além do conteúdo curricular, construindo valores e práticas que ele carrega até hoje.
“No Sion, aprendi a importância de respeitar a individualidade de cada pessoa. Isso impacta muito minha atuação como professor universitário e como médico”, relata.
Humanização na medicina e na docência
José exerce atualmente três papéis distintos: é professor no curso de Medicina da PUC-PR, desenvolve pesquisas na pós-graduação e atua como médico cardiologista. Em todas essas atividades, os ensinamentos do Sion desempenham um papel essencial.
Na docência, ele aplica princípios montessorianos aprendidos no colégio, respeitando o ritmo de aprendizado de cada aluno para potencializar seu desenvolvimento.
“Procuro explorar ao máximo os potenciais de cada aluno, para que, a seu tempo, alcancem o crescimento necessário para uma boa formação médica.”
Como pesquisador, José destaca que o Sion estimulava um aprendizado baseado na curiosidade e no questionamento, em vez da simples memorização. Isso foi crucial para sua formação como cientista.
“Fomos ensinados a questionar novas ideias e conhecimentos. Essa habilidade é a base para o desenvolvimento de pesquisas científicas.”
Na medicina, ele pratica um olhar humanizado, resultado direto dos valores cristãos e do respeito ao próximo transmitidos pelo colégio.
“Muitas vezes, a cura não está apenas no remédio, mas também no acolhimento e em uma palavra amiga”, explica.
Lições de uma mentora inesquecível
José guarda um carinho especial por sua convivência com a irmã Cristina, figura central na história do Colégio Sion.
“Impossível desvincular minha história no Sion do relacionamento com a irmã Cristina. Ao longo dos anos como aluno, aprendi a respeitá-la e admirá-la profundamente.”
Anos depois, José teve a oportunidade de cuidar da saúde da irmã Cristina, aproximando-se ainda mais de sua mentora e aprendendo com ela até os últimos momentos.
“Cada conversa era uma aula de vida. Mesmo nos últimos anos dela, eu sempre sentia que recebia mais do que estava dando.”
Amizades que atravessam décadas
Os laços criados no Sion também transcendem o tempo. José mantém até hoje amizades com colegas de escola, relações que já duram mais de 40 anos.
“Carrego o Sion comigo em tudo: na minha vida profissional, nos valores que sigo e nas amizades que cultivo até hoje.”
Sion na vida e além
Histórias como a de José Rocha Faria Neto mostram que o Colégio Sion é muito mais do que um lugar de aprendizado acadêmico. É uma instituição que forma indivíduos com valores sólidos, pensamento crítico e uma abordagem humanizada para enfrentar os desafios da vida.
O projeto Sion na Vida reúne relatos inspiradores de ex-alunos que transformaram seus ensinamentos em carreiras brilhantes e em um impacto positivo na sociedade.
